Equiloc

7 dicas de segurança para o trabalho em alturas

Serra Tico Tico e o homem cortando madeira

Se você pretende fazer alguma obra na sua casa que envolva trabalho em alturas (ou seja, acima de 2 metros do nível do chão), você precisa conhecer as medidas de segurança necessárias para a proteção dos envolvidos. Atividades realizadas em locais elevados contam com o risco de queda do trabalhador, o que pode levar a consequências sérias e até fatais.

Por isso, desde 2012, a NR35 (Norma Regulamentadora de Trabalho em Altura) estabelece requisitos mínimos para a segurança tanto do trabalhador quanto do empregador. Essa norma serve para que ambas as partes tenham mais qualidade de vida, proteção e produtividade no dia a dia, evitando ao máximo a chance de ocorrência de acidentes de trabalho.

Preparamos esse conteúdo para que você evite dores de cabeça que podem surgir de imprevistos envolvendo trabalho em altura. Confira agora 7 dicas que fazem toda a diferença para um andamento seguro da sua obra! 

1. Analise os riscos pertinentes a cada tarefa

Segundo a NR35, é preciso fazer uma Análise de Risco (AR) de todo trabalho realizado em altura. Essa análise deve prever situações como: influências externas (chuvas, ventos e outras condições climáticas adversas, trânsito de veículos e pessoas, descargas atmosféricas, entre outras) e demais fatores agentes que podem ocorrer em um canteiro de obras.

A Análise de Risco também pode ser utilizada para determinar correções que garantam a segurança dos indivíduos e para avaliar possíveis riscos presentes no local de trabalho ou atividade desempenhada.

2. Certifique-se de que os funcionários possuem treinamento

A equipe selecionada para esse tipo de trabalho deve possuir os treinamentos teóricos e práticos necessários para realizá-lo com segurança e eficiência. A programação da capacitação dos colaboradores deve contar com carga horária mínima de 8 horas. As exigências variam de acordo com a atividade da área de atuação.

Todos os integrantes da equipe devem estar devidamente preparados para agir em situações de risco. Por isso, a simulação de acidentes é parte importante durante os treinamentos, pois mantém os trabalhadores instruídos para tomarem as decisões mais adequadas em casos de emergências. 

Além disso, o trabalhador precisa ser considerado apto para desempenhar o serviço por meio de exames de saúde. Entre esses exames, podem constar verificações de doenças preexistentes que podem induzir a quedas, testes cardíacos, epilepsia, obesidade, problema de visão, fobia de altura etc. ​

3. Forneça os equipamentos de proteção individual 

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são de extrema importância para quem executa trabalho em alturas. Esses apetrechos ajudam a aumentar a segurança de quem está exposto às atividades de risco e a minimizar as chances de acidente.

Alguns dos EPIs obrigatórios (que variam de acordo com o tipo de trabalho) para esses casos são: capacete, cinto paraquedista, cordas, anel de fita, luvas, trava-quedas retrátil, ascensor de punho, cadeira suspensa para subida e descida, acessório para ancoragem e magnésio.

Um dos itens mais indispensáveis, o capacete de segurança é peça fundamental para evitar acidentes de trabalho. Esse acessório de proteção evita lesões no crânio que podem ocasionar sérios problemas de saúde e é capaz de impedir até quadros de incapacidade (temporária ou permanente) nos trabalhadores.

4. Assegure o funcionamento dos equipamentos

Mais do que fornecer esses assessórios de segurança aos trabalhadores, o contratante precisa se certificar de que eles estão em boas condições de uso. Eles precisam estar bem conservados e devem ser inspecionados regularmente. 

Em casos se trabalho em suspensão, por exemplo, deve-se ter a certeza de que o equipamento suporta o peso dos trabalhadores e os movimentos necessários para o cumprimento da tarefa. 

É de responsabilidade do empregador também escolher quais são os EPIs mais adequados para a realização de cada atividade. 

5. Providencie uma estrutura segura 

É necessário que o trabalho seja feito em um ambiente seguro. Por isso, o contratante deve fazer o possível para reduzir o tempo de exposição do trabalhador ao risco. Isso pode ser alcançado em práticas como, por exemplo, oferecer peças montadas para a execução de reparos em altura. 

Outras técnicas que também devem ser implementadas são a limitação da queda e a instalação de guarda-corpos nos locais onde trabalhos em alturas são executados. Se isso não for possível, deve-se acrescentar redes de proteção para diminuir os riscos de quedas iminentes.

É imprescindível que, ao menor sinal de risco, o trabalho seja suspenso até que todos os problemas ou causas de risco à segurança tenham sido eliminados ou resolvidos.

6. Avalie o andamento do trabalho

Para garantir o bom andamento do trabalho, é preciso realizar supervisões antes e durante a execução das tarefas. Parte dessa avaliação deve ser a documentação e disposição de todos os procedimentos de segurança aos responsáveis por inspeções do trabalho. 

Também é fundamental seguir um procedimento operacional das atividades que envolvem o trabalho em altura. Logo, além de documentadas, essas funções devem ser claramente divulgadas, entendidas e conhecidas por todos os indivíduos envolvidos no projeto da obra. 

7. Esteja por dentro das normas

Toda obra do segmento de trabalho em alturas deve atender às normas reguladoras e especificações vigentes, aos princípios que visam a redução de impacto e fatores de queda e às orientações dos fabricantes dos EPIs.  

É essencial também que o esteja sempre empregador atualizado quanto às normas para que as atividades estejam de acordo com a determinação exigida pela Segurança do Trabalho. 

A NR35 prevê multas para os empregadores que não cumprirem a legislação trabalhista e as especificações da Norma. As multas variam de acordo com a infração, tipo de violação (referente à Segurança ou Medicina do Trabalho) e quantidade de empregados. 

Casos de resistência à fiscalização ou reincidência de acidentes podem fazer com que valor da multa seja ainda maior. Uma outra penalidade que pode ser aplicada é quando o agente de inspeção constata situação de risco à integridade física ou saúde de trabalhador. Nesses eventos, o profissional pode solicitar a interdição do local ou o embargo parcial ou total da construção

Portanto, é necessário todo o cuidado possível envolvendo desde o aluguel dos equipamentos e maquinários até a escolha da equipe para garantir o sucesso da obra. 

Como você viu, são diversas as especificações que você deve seguir caso conte com uma obra que exija trabalho em alturas. Essa é uma área que merece muita atenção para que você alcance suas expectativas sem precisar passar por dores de cabeça.

Com as dicas de segurança que trouxemos hoje, você certamente vai lidar com atividades realizadas em altura sem maiores problemas. E se você gostou desse conteúdo, confira mais sobre as 8 principais dicas para garantir a segurança no seu canteiro de obras!

Blog

Aprenda mais sobre locação de equipamentos para construção civil

Orçamento Rápido

Envie seus dados utilizando o formulário abaixo que um de nossos
consultores entrará em contato por telefone em até 30 minutos.

Não enviamos e-mails spam.