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Gestão eficaz: 5 dicas de economia na obra para você aplicar

Gestão eficaz: 5 dicas de economia na obra para você aplicar

Na construção civil, é muito comum ouvirmos sobre valores absurdos, muito além do orçado, para os custos de obras públicas. Na construção do Rodoanel no estado de São Paulo, por exemplo, o valor de execução foi 163% maior que o orçamento de 1998 (quando foi lançado o edital do primeiro trecho).

Mesmo em obras de cunho privado, como as construções de edifícios residenciais, ainda é comum que o valor ultrapasse o previsto. Geralmente, isso acontece porque as construtoras ou mesmo os construtores autônomos despendem muito pouco tempo planejando e administrando os processos construtivos.

Neste artigo, trouxemos 6 dicas essenciais para garantir economia na obra. Aqui, você poderá compreender como ferramentas e ideias simples podem reduzir custos e trazer mais lucratividade para um negócio. Confira!

1. Planeje sua obra

O planejamento é a principal etapa de qualquer projeto. Planejar significa, em uma perspectiva futura, reduzir retrabalhos, alocar corretamente os recursos, detectar situações desfavoráveis, ganhar produtividade e garantir a qualidade desejada para o produto final. 

Uma etapa de planejamento bem executada requer mais tempo dos gestores, mas garante muito mais economia em obra. Isso porque o principal objetivo desta etapa é prever, antecipar e programar algo que ainda não aconteceu, garantindo controle quando acontecer a execução das tarefas. 

Dessa forma, é preciso que, durante o planejamento, os gestores definam todas as prioridades, estabeleçam uma sequência de execução e comparem as alternativas de decisão. Em seguida, deve-se atribuir os custos, a duração e os responsáveis pelas atividades a serem desenvolvidas. 

 A sequência ideal seria, portanto:

  1. identificar as atividades;
  2. definir as durações;
  3. relacionar as atividades;
  4. fazer um diagrama de rede;
  5. identificar o caminho crítico (sequência de tarefas que não possui folga nos prazos);
  6. elaborar o cronograma e calcular as folgas.

Como resultado dessa sequência de atividades, será possível elaborar um plano de compra de materiais e aluguel de equipamentos, identificar a necessidade de novos recursos, treinar os colaboradores, antever interferências, garantir a continuidade dos trabalhos e, por conseguinte, controlar todos os custos envolvidos na obra

2. Reduza o tempo ocioso

Tempo é dinheiro e, por isso, todo construtor deve estar atento aos tempos improdutivos durante a construção.

Na maior parte das vezes, o tempo ocioso está associado à falta de planejamento. Porém, existem determinados eventos, que são a principal razão para paradas nas obras, dos quais não conseguimos nos cercar durante essa fase, mas devemos nos preparar — ou pelo menos tentar — para quando ocorrerem.

Geralmente, esses imprevistos estão relacionados a fatores externos que o construtor não tem controle direto, como o atraso de entrega dos materiais, eventos climáticos, mão de obra terceirizada, etc. 

Portanto, é importante adotar algumas precauções simples para evitar esses intervalos, tais como preparar para os dias de chuva e ter uma alternativa de execução de serviços em locais cobertos, assegurar que os materiais sejam transportados corretamente até o canteiro de obra, programar as compras e fazer controle do estoque.

Outra boa medida é estabelecer uma boa comunicação com os fornecedores e terceirizados, para que tenham ciência da programação da obra. 

3. Busque a qualidade e a quantidade de mão de obra correta

Um grande problema enfrentado pelos gestores durante a construção, que influencia diretamente nos custos, é a falha no dimensionamento da mão de obra. Em grande parte dos processos construtivos, é comum encontrar muitas pessoas para realização de uma mesma tarefa. 

Para evitar esses desperdícios, a empresa pode consultar o próprio histórico para identificar, estatisticamente, a quantidade de mão de obra necessária. Outras medidas incluem consultar a bibliografia e os estudos de dimensionamento de equipe, fazer medidas de tempo por meio de cronoanálises e, claro, conhecer melhor os trabalhadores.

A qualidade da mão de obra também pode ser um fator influenciador na otimização dos gastos de uma obra. Uma equipe mal selecionada e mal treinada provavelmente implicará em perdas de produtividade, aumento de retrabalhos, descumprimento do cronograma e, consequentemente, aumento dos custos. 

É necessário, portanto, que o construtor busque sempre a mão de obra mais especializada e adequada para determinada função e promova treinamentos periódicos para aprimorar ainda mais o conhecimento desses trabalhadores. 

4. Selecione criteriosamente os equipamentos

Os equipamentos da sua obra poderão ser os responsáveis por torná-la sinônimo de qualidade e lucratividade ou de desperdícios e prejuízos. Os dois últimos, assim como no caso da mão de obra, estão geralmente associados à falha no dimensionamento.

No momento da escolha dos equipamentos, o melhor a se fazer é procurar as informações com o fabricante ou os comerciantes.

Estes profissionais serão as melhores pessoas para guiá-lo na seleção dos maquinários mais adequados às suas necessidades, levando em conta os aspectos de rendimento, utilização de materiais, manutenção, custo de compra ou aluguel e necessidade de treinamento de mão de obra.

Além destes fatores, deve ser sempre observado o consumo energético e alocação deles no layout do canteiro de obra.

5. Meça o andamento da obra

Medir, nesse caso, pode ser entendido como gerenciar. Isso porque não há como realizar a tarefa de gerir o orçamento sem o auxilio de indicadores de andamento da construção.

Um(a) bom(a) gestor(a) de obras nunca deve tomar suas decisões no escuro. É essencial que ele(a) faça o acompanhamento dos estágios da obra e utilize parâmetros para isso, tais como:

  • índice de perdas e desperdícios;
  • indicador de qualidade e produtividade;
  • desvio de prazo acumulado;
  • índice de atividades planejadas e concluídas;
  • indicador de impactos ambientais etc;

Isso permitirá controlar e eliminar todos os desvios de custos que são prováveis de ocorrer durante o processo construtivo.

O principal resultado disso, no entanto, não é só de economia na obra, mas também em executá-la com qualidade nos processos e no produto final, otimizando o prazo de entrega pelo aumento da produtividade, contribuindo para o meio ambiente por meio da redução do desperdício de materiais e agregando valor para uma construção enxuta e bem executada.

Se você gostou dessas dicas sobre economia na obra, que tal compartilhá-la em suas redes sociais? Dessa forma, você vai manter seus amigos, desde os profissionais da área até os que planejam pequenas obras em casa, ainda mais atualizados sobre este assunto. Não perca a oportunidade!

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