O nome piso flutuante pode até parecer um pouco estranho, afinal, o piso é algo que deveria estar no chão. Mas, o piso flutuante não é nada de outro mundo, e é mais acessível do que você pode imaginar.
É um piso com um resultado estético muito satisfatório e pode ser montado e desmontado com muita facilidade, o que o torna perfeito para diversos tipos de ambientes, por se tratar de um piso versátil e que compõe diversos ambientes, acrescentando e sendo incorporado na decoração.
Além de ser uma opção excelente para substituir outros tipos de piso que necessitam de uma instalação mais complexa, como o porcelanato.
Portanto, pode ser usado em ambientes internos de sua casa, como sala de estar, quartos, corredores e escadas, além de se adequar perfeitamente a estabelecimentos como comércios e escritórios.
Saiba tudo sobre o que é um piso flutuante, os tipos de pisos flutuantes, as vantagens e as desvantagens desse tipo, quanto custa esse tipo de piso, qual o tempo médio de duração e como funciona a sua instalação. Confira!
O que é um piso flutuante?
Piso flutuante é o nome dado àqueles pisos que não precisam de nenhum tipo de cola ou argamassa para serem fixos no chão.
Assim, a instalação do piso é feita apenas por encaixes, o que deixa o piso solto, de certa forma, por isso ele é chamado comumente de piso flutuante.
Esse tipo de piso se tornou rapidamente popular pelo público, em especial aquelas pessoas interessadas em decoração de interiores.
Além disso, ele pode ser instalado sobre um piso anterior, o que o torna uma ótima opção para as pessoas que desejam dar uma cara nova para o seu apartamento ou sua casa alugada.
Assim como também é uma ótima opção para as pessoas que desejam mudar o piso de sua casa de uma forma mais fácil, sem sujeira e sem abrir mão da estética e da funcionalidade do piso.
Piso flutuante e elevado: qual a diferença?
No entanto, o piso flutuante, apesar de ser bastante popular, é comumente confundido com o piso elevado. Confira todas as características de cada um deles e como eles se diferenciam.
– Piso Flutuante
O piso flutuante, como mencionamos anteriormente, é aquele que pode ser instalado de forma fácil porque não precisa de argamassa ou nenhuma cola especial para a instalação.
Ela é feita inteiramente de encaixes, outra característica desse tipo de piso é que ele vai diretamente sobre algum tipo de piso ou contrapiso, sem nenhum tipo de fixação, diferente dos revestimentos convencionais.
Por essas características ele é conhecido como “piso flutuante”, justamente por não ser fixado, o que pode passar essa sensação de leveza e originar seu nome hoje em dia.
– Piso Elevado
Os pisos elevados são plataformas que se encaixam umas nas outras, assim elas formam um piso sustentado por pilares.
Dessa forma, diferente do piso flutuante, existe um vão entre o piso e o contrapiso, ou a base no chão. Por isso o nome de “piso elevado”.
As placas desse tipo de piso são bastante resistentes e podem se encaixar de uma forma modular, o que significa que você pode moldar esse tipo de piso de acordo com o seu espaço disponível.
Existem pisos elevados de diversos materiais, os mais comuns são: aço ou concreto. O que garante que eles sejam muito duráveis.
Tipos de piso flutuante
Além disso, existem dois tipos mais famosos de pisos flutuantes no mercado: os pisos laminados e os pisos vinílicos.
Existem algumas diferenças principais entre os dois tipos, como em relação ao preço, à aparência e resistência à umidade.
– Piso laminado
Os pisos laminados, por exemplo, são compostos por placas rígidas de derivados de madeira compensados, conhecidos como HDF. Por isso, esse piso não pode ter contato com água ou umidade.
A camada superior geralmente possui uma estampa, uma textura ou uma aplicação de resina, o que o torna bastante atrativo esteticamente.
Outro ponto interessante é que os pisos laminados em geral são produzidos a partir de materiais 100% recicláveis, o que os torna uma ótima alternativa sustentável.
– Piso vinílico
Os pisos vinílicos, por outro lado, são compostos por materiais sintéticos e emborrachados, feitos a partir de fibra de vidro ou de borracha de PVC. Essa composição torna a sua placa bastante flexível.
Esse piso é bastante comum em hospitais e ambientes similares, pois seu material não propicia a proliferação de microorganismos e possuem uma maior resistência ao contato com a água, em comparação aos pisos laminados.
Além disso, o seu material o torna bastante resistente e com a capacidade de isolamento acústico. Esse tipo de piso também pode contar com diferentes padrões, cores e texturas.
Vantagens do piso flutuante
Uma das principais vantagens imediatas do piso flutuante é que não precisam de argamassa em sua instalação, isso diminui bastante o custo, o tempo e o trabalho durante a instalação, que é rápida e não causa sujeira ou resíduos.
No entanto, esse tipo de piso possui outras vantagens, que não são muito obvias em um primeiro momento, como: o custo benefício, o ótimo acabamento e a garantia que o piso possui. Confira todas as características dessas vantagens.
– Bom custo-benefício
A primeira vantagem é justamente o custo-benefício desse piso. Ele possui um excelente custo, uma vez que é um tipo de piso estético e que chama a atenção por sua aparência, assim como pisos de madeira ou porcelanato.
No entanto, o custo de instalação e manutenção do piso flutuante é bem inferior aos outros citados, o que garante um ótimo resultado por um preço mais baixo.
– Ótimo acabamento e fácil limpeza
O ótimo acabamento é outro ponto positivo do piso flutuante. Apesar de ser instalado sem o uso de cola ou argamassa, esse piso garante um acabamento muito agradável, que pode imitar madeira ou outros materiais, e deixa o ambiente agradável e bonito.
Outra vantagem do piso flutuante é a limpeza. Esse tipo de piso não deve entrar em contato com excesso de água ou umidade.
Dessa forma, a sua limpeza deve ser feita apenas com o uso de vassouras ou aspiradores de pó e um pano úmido com água e sabão. Simples e fácil!
– Garantia
Por último, mas não menos importante, o fator garantia é outra grande vantagem dos pisos flutuantes. Eles possuem uma ótima durabilidade, quando conservados bem e da maneira correta.
Mas, além disso, a maioria dos fabricantes oferece uma garantia de pelo menos 10 anos para o produto, assim você pode ter a certeza de que seu piso estará conservado por bastante tempo.
Desvantagens do piso flutuante
Apesar de ser uma ótima alternativa para renovar o ambiente e trazer sofisticação e conforto de maneira rápida, existem algumas desvantagens nessa opção.
Os pontos negativos geralmente são: a pouca resistência à umidade, a incapacidade do piso de resistir a água e que alguns pisos flutuantes podem ser muito lisos. Saiba mais sobre cada um desses pontos!
– Pouca resistência à umidade
A principal característica negativa do piso flutuante com certeza é a baixa resistência à umidade, por isso o seu uso não é indicado em alguns ambientes propensos a água, como banheiros e até mesmo cozinhas.
– Não pode ter contato com água
Assim como o piso possui pouca resistência à umidade, ele não pode ter contato direto com água, o que se torna um ponto bastante negativo. Isso se dá devido ao seu material de composição, um tipo de madeira.
A limpeza se dá por meio de um pano úmido com sabão, apenas isso. Além de que o contato com umidade não pode ser frequente, por isso as limpezas devem ser cuidadosas.
– Piso muito liso
O último ponto negativo do piso flutuante é que pode se tratar de uma superfície muito lisa e sem muitos atritos. Isso pode causar escorregões e até mesmo acidentes maiores, de acordo com o ambiente escolhido.
Por isso é preciso ter atenção quanto aos ambientes escolhidos para o piso flutuante e quanto às pessoas que vão ter acesso a ele, como idosos e crianças, que são mais propensos a sofrerem esse tipo de acidente.
Quanto custa o piso flutuante?
O preço desses pisos flutuantes depende de vários aspectos, como o material e o fabricante. No entanto, em geral os pisos flutuantes laminados possuem um preço menor do que os pisos vinílicos.
Mas além do custo de adquirir o produto, existe a mão de obra para instalar o piso, fator que interfere bastante em seu orçamento final e por isso deve ser levado em conta.
No entanto, mesmo com o preço do custo dos produtos e da mão de obra, se comparados a pisos populares como o porcelanato, o valor total é bem menor.
Por isso é importante avaliar bem qual tipo de piso te atende melhor em sua obra, se é o porcelanato, o piso flutuante ou uma combinação dos dois em diferentes cômodos.
O banheiro e a cozinha, por exemplo, não são ambientes recomendados para o piso flutuante, por isso você pode optar por porcelanato ou um revestimento de madeira nesses locais e o piso flutuando no restante dos cômodos.
Qual o tempo médio de duração do piso flutuante?
Os pisos flutuantes possuem uma ótima durabilidade, se bem conservados da maneira correta, com as limpezas e manutenções seguindo orientações do próprio fabricante.
Além disso, como menciona, a maior parte dos fabricantes dá uma garantia de pelo menos 10 anos ao consumidor, se ele seguir as orientações de forma correta.
Como funciona a instalação do piso flutuante?
Como já mencionamos, a instalação do piso flutuante é bastante simples e não exige o uso de argamassa ou nenhum tipo de cola, o que facilita a instalação.
No entanto, é preciso se atentar a alguns pontos para que a instalação siga da maneira correta. Confira!
– Análise do contrapiso
O primeiro passo é analisar o contrapiso. Ou seja, você deve avaliar se o contrapiso, onde o piso flutuante será instalado, está limpo, seco e nivelado. Essas condições são essenciais para a instalação correta do seu piso flutuante.
Caso o seu piso de base não esteja nivelado, você pode resolver esse problema aplicando uma massa niveladora, que é geralmente composta por cola e cimento, nas áreas que estão desniveladas.
Além disso, é recomendada a impermeabilização do contrapiso, para evitar danos a esse revestimento.
– Aplicação da manta e dos espaçadores
O segundo passo é a aplicação da manta. Ela precisa ser colocada sobre o contrapiso, no sentido oposto em que as réguas serão colocadas, com 1 cm de sobra no canto da parede. Você pode unir as faixas com fita adesiva.
Isso diminui a disseminação de ruídos e potencializa a ação de isolamento acústico que esse tipo de revestimento possui.
– Aplicação das réguas
Após isso, o próximo passo é a aplicação das réguas, que devem estar a uma distância de no mínimo ⅓ do comprimento da régua, uma da outra.
Além disso, é recomendado evitar que haja uma fila de réguas que possuem a dimensão inferior a 5 cm. Assim como é preciso alternar a posição das peças para a instalação do piso laminado.
– Instalação dos rodapés
A partir da instalação de todas as réguas, você pode retirar os espaçadores e fixar os rodapés na parede, seja com cola ou com o auxílio de pregos.
O piso flutuante possui um ótimo acabamento estético e uma excelente duração, quando instalado da maneira correta. Por isso é importante contar com a ajuda ou a orientação de profissionais nessa tarefa.
Conclusão
Agora você sabe o que é o piso flutuante e todos os detalhes sobre esse famoso revestimento, que pode ser uma ótima escolha para renovar algum ambiente em sua casa ou escritório.
O piso flutuante é popular por seu resultado estético atraente e pela facilidade de instalação que ele oferece. Portanto, você pode considerar todos os pontos deste artigo ao tomar a melhor decisão para o seu imóvel.