A tecnologia tem se reinventado e transformado a maneira como vivemos. O celular, por exemplo, já não é mais um acessório para ligações, mas sim um assistente pessoal para diversas atividades do dia a dia. E com este mesmo aparelho já controlamos a programação da nossa televisão que deixou de ser apenas uma caixa que exibe imagens.
Paralelamente, na construção civil, a tecnologia também tem transformado o modo como algumas tarefas são realizadas. Essas inovações estão trazendo agilidade, eficiência e segurança para as obras.
Confira no nosso artigo, 5 novas tecnologias na construção civil que estão revolucionando a vida de engenheiros e técnicos e entenda por que o futuro dessa área será ainda mais promissor com esses novos adventos.
1. Tijolos Inteligentes
Grande parte dos brinquedos infantis são versões reduzidas de objetos reais que utilizamos nas nossas vidas profissionais. Não era de se esperar, porém, que chegaríamos ao ponto em que os objetos de trabalho seriam inspirados em brinquedos. Esse é o caso dos tijolos inteligentes.
Esta nova versão de blocos possui uma funcionalidade parecida com os Legos. O encaixe se assemelha a estes tijolinhos de plástico, com pinos que se fixam na parte inferior do outro elemento. Os fabricantes dessa inovação pretendem associar resistência, eficiência térmica, baixo custo e agilidade para os processos construtivos.
O material utilizado na fabricação é o cimento e a peça possui espaços internos para a passagem de ar, melhorando o isolamento térmico proporcionado pelo material. Para garantir que os blocos fiquem bem fixados uns aos outros e ainda dispensem o uso de argamassas de ligação, é utilizada uma fita com alta adesividade.
Como defendido pelos fabricantes, essa tecnologia permitirá construir paredes, pisos e tetos com economia de 50% no custo e 30% a menos nos gastos com energia. A proposta é que esse material proporcione construções eficientes à regiões economicamente desfavorecidas do mundo todo.
2. Drones
Os Drones tem transformado a maneira como algumas atividades cotidianas são executadas. Atualmente, o equipamento é utilizado para sensoriamento remoto por agrimensores, para aumentar a segurança de grandes eventos pela polícia e está sendo considerado e adaptado até para o transporte de mercadorias e pessoas.
Na construção civil, esta tecnologia tem trazido mais produtividade, segurança e qualidade pros processos. O Drone é um dispositivo que oferece uma perspectiva expandida do canteiro de obras, permitindo que atividades de inspeção e monitoramento sejam facilmente executadas.
Assim, com o auxílio dessa ferramenta, é possível acompanhar o andamento da obra de forma mais precisa e inspecionar mais detalhadamente a qualidade do que é construído sem expor os trabalhadores ao risco, além de acessar remotamente áreas para identificação de patologias por meio de câmeras termográficas.
3. Impressão 3D
A técnica de criar objetos tridimensionais reais a partir de um modelo gráfico computacional tem aumentado de proporções, tanto no que se refere ao mercado de aplicação, quanto no tamanho do objeto que é produzido. As impressoras 3D deixaram de produzir apenas pequenos objetos para as indústrias e se expandiram para a construção civil, trazendo rapidez e qualidade pro ramo.
No final da década passada, esses dispositivos se popularizaram quando conseguiram aplicar o conceito de auto-replicação. Essas impressoras foram capazes de reproduzir grande parte das próprias peças. Em 2015, uma start-up holandesa foi ainda mais longe e anunciou a construção de uma ponte sobre um canal de Amsterdã, utilizando a tecnologia de impressão em 3D,
Apesar da variedade de equipamentos para as impressões tridimensionais produzidas recentemente, o princípio de funcionamento é basicamente o mesmo. Essas ferramentas utilizam um modelo tridimensional desenvolvido em softwares específicos e manipulam os materiais que constituirão a versão real do que foi projetado.
Todavia, o investimento para aplicação da técnica ainda é muito elevado e a logística muito complexa. Por se tratar de uma tecnologia muito recente, é preciso mais pesquisas para adaptar estes dispositivos a situações cotidianas da construção civil.
4. Internet das coisas
Você já imaginou que objetos e coisas inanimadas do nosso dia a dia poderiam ser conectados à internet permitindo que eles se comuniquem entre si? E não estamos falando de Smartphones, computadores e outros eletrônicos, dos quais você já conhece a interoperabilidade. Surpreendentemente, esta tecnologia já existe para fogões, geladeiras e até maçanetas, e é chamada de internet das coisas.
O funcionamento é simples: os aparelhos são identificados por rádio frequência e quando conectados a internet, as informações sobre eles são enviadas para um banco de dados que fornece o controle. Dessa forma, é possível associar objetos e registrar dados sobre ele.
Nesse sentido, a tecnologia pode permitir que você acione o ar-condicionado do seu carro enquanto ainda está no escritório ou que a geladeira da sua casa emita um alerta no seu Smartphone sobre um produto estragado.
Especificamente na construção civil, essa tecnologia permite um controle mais eficiente das partes de um edifício, como lâmpadas, tomadas e sistemas anti-incêndio e, em uma perspectiva mais ampla, controlar setores e elementos urbanos, tais como postes de iluminação, câmeras de segurança, estruturas de viadutos, etc.
A internet das coisas ainda está em fase de desenvolvimento, mas promete revolucionar nosso cotidiano muito em breve.
5. Contrapiso autonivelante
A inovação trazida pelo desenvolvimento deste material não é necessariamente nova. O contrapiso autonivelante foi criado na década de 80 na Europa e sua utilização no Brasil começou nos anos 90. O material foi empregado em muitos projetos recentes, mas continua sendo uma tecnologia pouco conhecida por engenheiros de obra.
O sistema autonivelante consiste basicamente em uma argamassa, a base de cimento, com fluidez suficiente para permitir a auto-regularização e nivelamento da camada. Assim, é possível criar superfícies resistentes, planas e com bom acabamento para bases novas e antigas.
O principal benefício, no entanto, está na agilidade de aplicação e liberação para execução dos outros serviços. Ao passo que na execução do contrapiso convencional é preciso aguardar 14 dias após para a cura do cimento, na aplicação do contrapiso autonivelante, é necessário apenas 24 horas. Isso proporciona uma boa folga no cronograma para execução de outros serviços e, consequentemente, rapidez da entrega da obra.
Deu pra ter uma ideia de como a tecnologia tem transformado a maneira como construímos e como mudará ainda mais. Se você gostou do conteúdo do nosso artigo, que tal compartilhá-lo na sua rede social? Assim, você vai ajudar a manter seus amigos mais informados sobre as novas tecnologias na construção civil.
